“Quem não se comunica se trumbica”, já dizia o Chacrinha – grande comunicador da televisão brasileira; e com essa frase começou o artigo do conselheiro da Fundação Padre Anchieta, entre outras atividades, José Henrique Reis Lobo, publicado neste último domingo no jornal Folha de São Paulo.
O artigo fala sobre a programação e o ibope, audiência, que a emissora recebe durante a exibição dos programas que compõem a grade diária. Isso porque a emissora recebeu uma espécie de “bronca” ou ultimato para elevar o ibope da programação, já que é a TV que tem o mais baixo índice de audiência de São Paulo.
Eu cresci assistindo a TV Cultura, posso falar que ele me formou, pois pequena assistia: Bambalalão e os desenhos, Mundo da Lua, Revistiha, Eureka; já na adolescência assistia: Matéria Prima, Confissões de Adolescente, Anos Incríveis, Vitrine, Programa Metrópolis, Jornal da Cultura; e muitos assisto até hoje. A programação do canal excelente, mas com algumas falhas na linguagem.
E nessa parte de linguagem que esta o problema da visibilidade da emissora. Não podemos ver a programação como acadêmicos e intelectuais, afirmado que é uma programação de qualidade e que isso basta. Na comunicação, o objetivo é comunicar e no caso de uma emissora de TV, como disse José Henrique Reis Lobo, é chegar na massa, afinal a televisão é a principal mídia de comunicação em massa, se a massa não está tendo o interesse em ver a programação se faz necessário algumas mudanças. Essas mudanças estão mais para a linguagem que é aplicada, do que na mudança da programação, não sou nenhuma mestre em comunicação, mas a linguagem empregada nos programas da Cultura, não estão dentro da linguagem que a massa usa hoje, creio que a mesma programação apenas alterando a linguagem já teria um ótimo efeito.
Quando falo em linguagem é trabalhar desde a estática, levando em consideração as imagens a serem trabalhadas e sua edição, como as narrativas que muitas vezes são cansativas. Programas que já fizeram isso surtiram efeito como é o caso do infantil Castelo Rá Tim Bum ou do seriado Confissões de Adolescente. É procurar chegar na linguagem que a massa fala e absorve hoje. Alem de utilizar-se de todas as formas mídiaticas, como já faz em alguns programas como o Zoom e o Roda Viva que possuem twitter atualizados com os assuntos a serem discutidos no programa, porém essa forma de mídia ainda atinge a poucos.
Fato é que deve-se trabalhar qualidade e audiência juntos, embora nenhuma emissora consiga fazer isso perfeitamente e muito menos ter ibopes consideráveis, afinal os maiores ibopes estão em programas que a qualidade é absolutamente discutível. Afinal um programa de humor como o CQC (Band) que tem uma qualidade ainda não tem um ibope alto, a última vez que li sobre o ibope deles sempre fica perto de 8 pontos, enquanto programas como BBB tem ibope com 30 pontos, com uma forte ausência de qualidade. Não há regras para estabelecer o que terá visibilidade, porém mudar o estilo da emissora TV Cultura não é a solução, apenas eles devem observar a linguagem que trabalham e modelar-la a linguagem mais acessível a massa, alem de melhorar o sinal de transmissão, pois em muitas regiões de São Paulo ela não tem uma boa captação de freqüência e isso desestimula a assistir.
Momento Midiático
Se a TV Cultura tem uma das melhores programação, devido ao conteúdo...porque é tão difícil ela ter visibilidade? Será que é a falta de interesse da massa pela informação que a Cultura transmite?
O artigo fala sobre a programação e o ibope, audiência, que a emissora recebe durante a exibição dos programas que compõem a grade diária. Isso porque a emissora recebeu uma espécie de “bronca” ou ultimato para elevar o ibope da programação, já que é a TV que tem o mais baixo índice de audiência de São Paulo.
Eu cresci assistindo a TV Cultura, posso falar que ele me formou, pois pequena assistia: Bambalalão e os desenhos, Mundo da Lua, Revistiha, Eureka; já na adolescência assistia: Matéria Prima, Confissões de Adolescente, Anos Incríveis, Vitrine, Programa Metrópolis, Jornal da Cultura; e muitos assisto até hoje. A programação do canal excelente, mas com algumas falhas na linguagem.
E nessa parte de linguagem que esta o problema da visibilidade da emissora. Não podemos ver a programação como acadêmicos e intelectuais, afirmado que é uma programação de qualidade e que isso basta. Na comunicação, o objetivo é comunicar e no caso de uma emissora de TV, como disse José Henrique Reis Lobo, é chegar na massa, afinal a televisão é a principal mídia de comunicação em massa, se a massa não está tendo o interesse em ver a programação se faz necessário algumas mudanças. Essas mudanças estão mais para a linguagem que é aplicada, do que na mudança da programação, não sou nenhuma mestre em comunicação, mas a linguagem empregada nos programas da Cultura, não estão dentro da linguagem que a massa usa hoje, creio que a mesma programação apenas alterando a linguagem já teria um ótimo efeito.
Quando falo em linguagem é trabalhar desde a estática, levando em consideração as imagens a serem trabalhadas e sua edição, como as narrativas que muitas vezes são cansativas. Programas que já fizeram isso surtiram efeito como é o caso do infantil Castelo Rá Tim Bum ou do seriado Confissões de Adolescente. É procurar chegar na linguagem que a massa fala e absorve hoje. Alem de utilizar-se de todas as formas mídiaticas, como já faz em alguns programas como o Zoom e o Roda Viva que possuem twitter atualizados com os assuntos a serem discutidos no programa, porém essa forma de mídia ainda atinge a poucos.
Fato é que deve-se trabalhar qualidade e audiência juntos, embora nenhuma emissora consiga fazer isso perfeitamente e muito menos ter ibopes consideráveis, afinal os maiores ibopes estão em programas que a qualidade é absolutamente discutível. Afinal um programa de humor como o CQC (Band) que tem uma qualidade ainda não tem um ibope alto, a última vez que li sobre o ibope deles sempre fica perto de 8 pontos, enquanto programas como BBB tem ibope com 30 pontos, com uma forte ausência de qualidade. Não há regras para estabelecer o que terá visibilidade, porém mudar o estilo da emissora TV Cultura não é a solução, apenas eles devem observar a linguagem que trabalham e modelar-la a linguagem mais acessível a massa, alem de melhorar o sinal de transmissão, pois em muitas regiões de São Paulo ela não tem uma boa captação de freqüência e isso desestimula a assistir.
Momento Midiático
Se a TV Cultura tem uma das melhores programação, devido ao conteúdo...porque é tão difícil ela ter visibilidade? Será que é a falta de interesse da massa pela informação que a Cultura transmite?


